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Deslize do petróleo continua, apesar da incerteza geopolítica

Fri, 05/24/2024 - 13:40

Enquanto nos aproximamos da época com maior atividade nas estradas, é difícil esquecer a escalada absurda dos preços do petróleo e combustíveis durante o verão anterior. O Brent atingiu uma máxima de $112,24 por barril, e o Henry Hub registou uma alta de vários anos nos $9,51, para grande desalento da população ocidental já assombrada pela inflação rompante. Após uma queda gradual durante a segunda metade de 2022, os preços do petróleo Brent estabilizaram na casa dos $80 por barril antes de ultrapassar os $90 no final de 2023, e novamente no início de 2024. Esta volatilidade foi atribuída à instabilidade geopolítica no Leste Europeu e, mais recentemente, no Médio Oriente, embora os cortes na produção da OPEP+ também tenham desempenhado um papel vital no aumento dos preços.

Enquanto a tensão entre Israel e Irão continuava a intensificar-se, após o bombardeamento da embaixada da República Islâmica em Damasco e a retaliação iraniana, para surpresa de todos, os preços do petróleo começaram a cair precipitadamente. Na verdade, o Brent perdeu mais de 10% do seu valor entre 5 de abril e 3 de maio. Apesar da sua tentativa para recuperar as perdas, não conseguiu consolidar-se. O falecimento do presidente iraniano num acidente de helicóptero a 20 de maio também amplificou a queda dos preços. Portanto, quais são os motivos que justificam esta resposta atípica do mercado? Existem fatores mais complexos em jogo? E o que podemos antecipar para o mercado da energia até ao final de 2024?

Sufoco na procura supera prémio de risco

Apesar das habituais expetativas que emergem em cenários de escalada militar em nações importantes para a produção de petróleo, o que observámos, na verdade, foi um declínio modesto. Como refere Helima Croft da RBC Capital Markets, "Basicamente, perdemos todo o prémio de risco geopolítico que continuava a aumentar os preços". De facto, nem mesmo a destruição de mais uma refinaria de petróleo russa durante esta semana conseguiu atuar como catalisador para um movimento ascendente nos gráficos dos preços. Existem várias razões que justificam este cenário, mas a causa principal é a enorme estagnação no lado da procura, que parece continuar a piorar a olhos vistos.

Um dos elementos incontestáveis desse sufoco é a incapacidade da Reserva Federal em cumprir a sua promessa, que incluía múltiplas reduções na taxa de juro a partir do segundo trimestre de 2024, com vários dos seus oficiais seniores a declararem a sua falta de convicção, acreditando que a inflação ainda não está firmemente controlada. E não é apenas o petróleo que sofre, sendo óbvio o nível de desinteresse em todos os ativos de risco. Mesmo enquanto nos aproximamos do verão, onde a atividade nas estradas aumenta substancialmente, não conseguimos observar a típica ansiedade sobre o nível da oferta, que habitualmente empurra os preços para cima durante esta altura do ano. Olhando para fatores mais abrangentes, verificou-se um aumento do teletrabalho após a pandemia, um excesso nas reservas após a crise de preços de 2022, e uma redução da procura no setor industrial. Na ausência de quaisquer catalisadores a curto prazo que consigam quebrar o resiliente teto dos preços, iremos certamente continuar a observar o petróleo cotado entre os $79 e $82 por barril, pelo menos, durante o próximo mês.

Não podemos esquecer a OPEP

Mesmo que o mercado esteja preparado para o impacto de fatores naturais que reduzem a oferta, nunca podemos excluir a capacidade da OPEP+ de agitar as águas. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC) e os seus aliados agendaram reunião para 1 de junho, para reverem o existente acordo voluntário de redução da produção em 2,2 milhões de barris por dia. A morte do presidente iraniano e o estado débil do rei saudita Salman não deverão causar grande impacto sobre as políticas dos seus respetivos países, pelo menos, não em termos das metas de produção da organização.

Obviamente, preços mais altos são favoráveis para os líderes dos países produtores de petróleo. No entanto, é necessário manter o equilíbrio contra o volume de vendas, e existem outros fatores restritivos impostos pelas atividades de outros países produtores não membros, como os EUA. Desta forma, é improvável que a organização apresente um aumento substancial no número de barris para o seu plano de cortes, caso aumentem de todo, mas a extensão dos cortes existentes está assegurada. A analista de mercado da Phillip Nova, Priyanka Sachdeva, lançou um alerta: "A extensão pode provocar mercados com escassez no abastecimento, e qualquer recuperação no nível de procura da China, que aparentemente começou a acumular petróleo mais barato, pode contribuir para uma tendência de alta nos preços do petróleo".

O potencial agravamento da situação geopolítica e escalada de tensões, e o aumento sazonal no lado da procura, podem exercer pressão suficiente para criar um aumento modesto nos preços do petróleo, mas é improvável que o Brent e o petróleo bruto dos EUA consigam subir além dos $85 e $80, respetivamente, a menor que ocorra uma crise severa na produção e um aumento dramático no nível de procura.

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